O mundo segue em alerta com a chegada do novo coronavírus que
surgiu em dezembro de 2019 em Wuhan, na China. Nomeado temporariamente de
Covid-19, o vírus já atinge mais de 78 mil pessoas e mais de 2 mil mortos no
país e apresenta gravidade moderada leve, comparada às epidemias SARS (Síndrome
respiratória aguda grave) nos anos de 2002 e 2003 e a MERS (Síndrome
respiratória do oriente médio) em 2014. Casos já foram confirmados em pelo menos
40 países, incluindo o Brasil. O Ministério da Saúde alerta para alguns
cuidados que devem ser tomados para evitar a doença:
- Não
compartilhar objetos de uso pessoal; - Cobrir
a boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço, máscara médica, tecido
ou cotovelo flexionado; - Lavar
as mãos por pelo menos 20 segundos com água e sabão ou usar álcool em gel; - Utilizar
lenço descartável para higiene nasal; - Evitar
aglomerações e manter distância de pessoas com sinais da doença;
As formas de transmissão são diversas:
- Pelo ar, por meio de tosse ou espirro;
- Gotículas de saliva ou catarro;
- Contato pessoal;
- Contato com objetos ou superfícies contaminadas.
Os sintomas
são semelhantes à um resfriado comum. O paciente apresenta tosse, febre
constante e dificuldade para respirar, para casos mais leves. Já em casos mais
graves, o portador do vírus pode adquirir a SARS, pneumonia e insuficiência
renal. Ainda não há vacina para combate ao Covid-19, mas alguns países já estão
com expectativa para novos testes nos próximos meses. Crianças menores de 2
anos, gestantes e adultos com 60 anos ou mais são grupos de maior risco.
A SARS e a
MERS foram tipos de coronavírus responsáveis pela morte de várias pessoas.
Cientistas suspeitam que a MERS era transmitida através de camelos dromedários
e a SARS através de Civetas Esse tipo de transmissão é chamada de “transbordamento”,
podendo causar uma mutação no vírus e o aumento do contágio. Ainda não se sabe
a origem do Covid-19.
O
diagnóstico pode ser feito através de um teste chamado PCR = Polymerase Chain
Reaction (Reação em cadeia da polimerase). O teste identifica o vírus com base
na sua impressão digital genética e ainda não há medicamentos para o Covid-19.
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