Estudo revela que o Brasil está entre os países com o maior número de fumantes

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O dia mundial sem tabaco é uma campanha criada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), com objetivo de destacar os riscos à saúde ligados ao consumo de tabaco incentivando a aplicação de políticas públicas para redução do consumo.

Segundo a OMS, todos os anos, mais de 7 milhões de pessoas no mundo morrem em decorrência do tabaco e destas, 890 mil são fumantes passivos. Atualmente, o tabagismo é a principal causa de morte evitável em todo. Para este ano, o tema escolhido foi: "Tabaco e Doença Cardíaca" levando em consideração que o tabaco está diretamente ligado as doenças cardiovasculares que, combinados, são as principais causas de morte do mundo, além de causar dependência física, psicológica e comportamental. Em todas as formas de consumo é prejudicial à saúde, seja em cigarros, charutos, cachimbos ou narguilés.

Segundo o “Atlas do Tabaco”, estudo sobre os aspectos do consumo de tabaco no mundo, desenvolvido pela ONG americana Vital Strategies, em parceria com a Sociedade Americana do Câncer. Mundialmente, 942 milhões de homens e 175 milhões de mulheres com 15 anos ou mais são fumantes. O Brasil está entre os países com o maior número de fumantes diários. São 333 cigarros fumados por pessoa por ano.

O tabaco causa exposição a uma mistura letal de mais de 7000 substâncias químicas tóxicas, incluindo pelo menos 70 substâncias cancerígenas conhecidas que podem danificar quase todos os sistemas orgânicos do corpo humano. Os males do tabaco começam antes do nascimento, já que as mulheres grávidas que fumam dão à luz bebês com maior risco de distúrbios congênitos, câncer, doenças pulmonares e morte súbita.

Os riscos recentemente identificados incluem insuficiência renal, isquemia intestinal e doença cardíaca hipertensiva. O risco de morte e doença do tabaco aumenta com o número de cigarros fumados, mas o dano começa com o uso de um número muito pequeno de cigarros. A exposição ao tabagismo passivo ou ambiental está associada ao aumento do risco de câncer e doenças cardíacas, entre outros efeitos deletérios à saúde.

No Brasil, 6,5% das mortes são relacionadas com a tuberculose devidas ao tabaco. Nos últimos anos, a pesquisa mostrou que os impactos negativos do tabagismo à saúde vão muito além do câncer de pulmão, da doença pulmonar obstrutiva crônica, das doenças cardíacas, do derrame e de outras consequências conhecidas. Sabemos agora que o tabaco ajuda a alimentar a epidemia global da tuberculose e agrava problemas como doenças mentais, infecção por HIV e abuso de álcool.

O uso do tabaco aumenta o risco de morte de muitas doenças, incluindo doença cardíaca isquêmica, câncer, derrame e doenças respiratórias. Só em 2016, o consumo de tabaco causou mais de 7,1 milhões de mortes no mundo.

O Brasil tem feito progressos no controle do tabaco nos últimos anos. Entretanto, muitos continuam adoecendo e morrendo. O custo econômico do fumo no país é de 73031 milhões de reais. Incluindo os custos diretos relacionados aos gastos com assistência médica e os custos indiretos relacionados à perda de produtividade devido à mortalidade e morbidade precoces.

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